Esporte

Vítima De Ataque De Tigre Em 2014, Supera Trauma E Treina Para As Paralimpíadas De 2028

Onze anos após ter o braço amputado em um trágico incidente no Zoológico Municipal de Cascavel, no oeste do Paraná, a história de Vrajamany Fernandes Rocha é um vibrante exemplo de superação. O jovem, hoje com 22 anos, transformou a dor e a reabilitação em uma carreira de sucesso na natação paralímpica, acumulando impressionantes 10 títulos brasileiros.

​🏊 Natação: De Reabilitação a Vocação Profissional

​O acidente ocorreu em julho de 2014. Aos 11 anos, Vrajamany teve o braço direito dilacerado ao colocá-lo entre as grades do recinto do tigre Hu. A recuperação foi um processo árduo, mas a natação, introduzida como parte da fisioterapia e reabilitação, revelou-se um divisor de águas e sua verdadeira vocação.

​Com determinação, o paratleta superou o início difícil no esporte e, em 2018, foi convidado a treinar no renomado Centro Paralímpico Brasileiro, em São Paulo. Lá, a convivência com atletas de alto nível, incluindo membros da Seleção Brasileira de Natação, serviu como inspiração para Vrajamany perseguir o sonho de ser campeão mundial.

​🌟 Foco No Futuro: A Jornada Rumo a Los Angeles 2028

​Atualmente, Vrajamany é atleta profissional e integra a equipe de natação do Praia Clube, em Uberlândia (MG), um centro de excelência no esporte. Com uma rotina de treinos rigorosa, ele se consolida como um atleta de ponta na modalidade, mirando grandes objetivos.

​O jovem, que já alcançou marcas expressivas, como no nado borboleta, e foi campeão brasileiro nos 200 metros medley em 2021, hoje tem um foco claro: a classificação para as Paralimpíadas de Los Angeles em 2028.

“O esporte abriu meus olhos. É uma forma de aprender sobre a vida. É difícil, mas sei que não vou sair do esporte sem ser campeão mundial.” — Vrajamany Fernandes Rocha, paratleta.

​Apesar da tragédia na infância, que teve desdobramentos judiciais, Vrajamany afirma que não lamenta o ocorrido, enxergando a situação de forma positiva. Sua resiliência e a busca por motivar outras pessoas a seguirem em frente tornaram sua história um notável exemplo de inclusão e inspiração no esporte paralímpico brasileiro.

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