Pai armado invade escola em Campo Mourão e reacende debate sobre segurança nas unidades de ensino

Um homem armado invadiu uma escola estadual em Campo Mourão, no Paraná, na última sexta-feira (7), ameaçou uma funcionária e fugiu do local antes da chegada da Polícia Militar. O caso, que está sob investigação da Polícia Civil, gerou pânico entre pais e responsáveis, expondo falhas na segurança de instituições de ensino da região.

De acordo com relatos preliminares, o suspeito — identificado como pai de um aluno matriculado na unidade — adentrou o colégio portando uma arma de fogo e direcionou ameaças a uma funcionária administrativa. Motivações para o ato ainda não foram divulgadas pelas autoridades. Após o ocorrido, ele deixou o local e segue foragido. A Polícia Civil já iniciou procedimentos para indiciá-lo por crimes como ameaça e porte ilegal de arma, enquanto a PM realiza buscas para localizá-lo.

Falta de segurança preocupa comunidade escolar
O incidente reacendeu o debate sobre a vulnerabilidade de escolas públicas e privadas no Brasil. Pais que acompanhavam os filhos no dia do ocorrido relataram medo e indignação. “Há muito tempo as escolas deixaram de ser um espaço totalmente seguro. Precisamos de medidas urgentes”, declarou uma mãe que preferiu não se identificar.

Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) revelam que, entre 2019 e 2023, houve um aumento de 25% em registros de violência em ambientes escolares no país, incluindo agressões, ameaças e até casos de armas apreendidas. Especialistas apontam que a combinação de fatores sociais, como a escalada da violência urbana e a falta de políticas preventivas, contribui para o cenário.

Medidas em discussão
A Secretaria de Educação do Paraná deve se preocupar e reavaliar os protocolos de segurança deve reforçar o diálogo com as polícias Civil e Militar. Propostas como a instalação de detectores de metal, câmeras de monitoramento e maior presença de agentes de segurança nas proximidades das escolas devem fazer parte da pauta em discussão.

Enquanto isso, a comunidade de Campo Mourão aguarda respostas. “Não basta agir após a tragédia. Queremos prevenção”, cobrou um professor da instituição, em condição de anonimato.

O caso lembra episódios recentes, como o ataque em uma creche em Blumenau (SC) em 2023, que resultou na morte de quatro crianças, e reforça a urgência de debates nacionais sobre proteção escolar.
A Polícia Civil deve divulgar imagens das câmeras de segurança do colégio nas próximas horas para auxiliar na identificação do suspeito. O Ministério Público do Paraná também acompanha o caso.

(Créditos: Com informações de [fonte local e dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública)


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