Na manhã de segunda-feira (13), uma mulher de 61 anos foi atropelada por um patinete elétrico no Calçadão de Londrina, norte do Paraná. O veículo era conduzido por um funcionário da empresa JET, responsável pelo serviço na cidade.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, a idosa saía de uma loja quando foi atingida, sofrendo ferimentos leves. Ela foi encaminhada para avaliação médica na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Sabará. O funcionário permaneceu no local e acompanhou o atendimento à vítima.
Em nota, a JET afirmou que prestou pronto auxílio à vítima e que a idosa “teria passado mal e se chocado com o patinete”. A empresa informou ainda que continua apurando as circunstâncias do acidente.
A circulação de patinetes elétricos no Calçadão de Londrina é permitida. Desde novembro de 2024, 641 equipamentos da JET foram implantados na cidade. Em um mês, os patinetes foram utilizados em 68.500 deslocamentos. O contrato entre o município e a empresa é temporário.
Este incidente levanta questões sobre a segurança do uso de patinetes elétricos em áreas movimentadas. Estudos indicam que, embora apresentem menos mortes do que motos e bicicletas, os patinetes elétricos geram mais ferimentos entre os modais de micromobilidade. Uma análise publicada na revista científica Plos One apontou que, entre 2014 e 2020, houve 115 ferimentos a cada 1 milhão de viagens de patinete elétrico em Los Angeles, número superior ao de motos e bicicletas.
No Brasil, já foram registrados acidentes fatais envolvendo patinetes elétricos. Em setembro de 2019, um empresário de 43 anos morreu em Belo Horizonte após cair de um patinete e sofrer traumatismo craniano. O caso levantou debates sobre a necessidade de regulamentação do uso desses equipamentos na capital mineira.
Diante desses fatos, é crucial que empresas e autoridades municipais reforcem medidas de segurança e promovam campanhas de conscientização para evitar novos acidentes.