A Zona Sul do Rio de Janeiro, conhecida por seus cartões-postais deslumbrantes e bairros luxuosos, foi palco de uma intensa disputa pelo controle do jogo do bicho, uma das atividades ilegais mais lucrativas do estado. A chamada “guerra pelo jogo do bicho” durou quase dois anos e resultou na ascensão de uma nova cúpula da contravenção, marcando um capítulo sangrento na história da região.
A disputa, que envolveu o controle da jogatina em 32 bairros da Zona Sul, deixou um rastro de violência e pelo menos sete mortos. A região, que concentra alguns dos pontos turísticos mais famosos do mundo, como Copacabana, Ipanema e Leblon, tornou-se um campo de batalha silencioso, onde facções criminosas travaram uma luta pelo domínio de um mercado que movimenta milhões de reais anualmente.
De acordo com investigações e reportagens publicadas na internet, a guerra foi desencadeada pela tentativa de um grupo rival de desafiar o domínio de uma facção tradicional que controlava o jogo do bicho há décadas. A violência escalou rapidamente, com execuções, emboscadas e ataques coordenados, evidenciando o nível de organização e poderio desses grupos.
A nova cúpula da contravenção que emergiu desse conflito trouxe mudanças significativas na forma como o jogo do bicho é operado na região. Com táticas mais modernas e uma abordagem empresarial, os novos líderes buscaram consolidar seu poder e expandir suas operações, mantendo um perfil discreto para evitar a atenção das autoridades.
Apesar da aparente calmaria após o fim da guerra, especialistas alertam que a paz pode ser frágil. A Zona Sul continua sendo um território cobiçado, e a tensão entre os grupos rivais permanece latente. Enquanto isso, a população local convive com o medo de que uma nova onda de violência possa eclodir a qualquer momento.
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Fontes complementares: Dados coletados de reportagens e investigações disponíveis na internet.