Em entrevista à Revista Oeste, o ex-presidente Jair Bolsonaro reafirmou sua posição sobre o papel das Forças Armadas e voltou a falar sobre a interpretação do artigo 142 da Constituição. O ex-mandatário sugeriu que houve um debate com militares sobre a possibilidade de um “golpe dentro da Constituição”, defendendo que a ação de instituições como o Exército poderia ser respaldada em determinadas circunstâncias, sempre dentro dos limites legais.
Além disso, Bolsonaro fez um apelo em favor de uma possível anistia aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que, segundo ele, estariam envolvidos em decisões que feririam princípios constitucionais. O ex-presidente argumentou que a medida poderia ser uma forma de “reparar injustiças”, embora o Supremo continue sendo um alvo frequente de críticas por sua atuação durante o período de seu governo.
Esse posicionamento reacende o debate sobre a relação entre os poderes Executivo, Judiciário e as Forças Armadas, em um momento em que a polarização política continua a marcar o cenário nacional. A discussão sobre o artigo 142 tem gerado controvérsias, especialmente no que diz respeito à interpretação de seu alcance, com setores da sociedade e especialistas divididos sobre suas implicações.