A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) anunciou sua ida para a Europa para um “tratamento de saúde”, pouco depois de ser condenada a 10 anos e 11 meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão do STF se deu por perseguição armada a um homem na véspera do segundo turno das eleições de 2022 e pela invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com a inserção de um falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes. O anúncio da parlamentar, que já havia sido alvo de diversas controvérsias, levanta questionamentos sobre a real motivação de sua viagem e as implicações políticas de sua ausência.
A condenação de Zambelli pelo STF marca um ponto crucial em sua trajetória política. A perseguição armada no bairro dos Jardins, em São Paulo, às vésperas do pleito eleitoral, gerou grande repercussão e críticas à conduta da deputada. Além disso, a adulteração do sistema do CNJ, que incluía um mandado de prisão contra uma das figuras mais proeminentes do Judiciário brasileiro, foi classificada como uma grave afronta à Justiça. Ambos os episódios contribuíram para a imagem de uma parlamentar “valente demais da conta”, como descrito na fonte original, mas que agora enfrenta as consequências legais de suas ações.
Em meio à condenação e à iminente licença da Câmara Federal, a alegação de “tratamento de saúde” é vista por muitos como uma manobra para adiar ou evitar as implicações de sua pena. A defesa da deputada, no entanto, sustenta a necessidade do tratamento médico. O caso de Carla Zambelli adiciona mais um capítulo à já conturbada cena política brasileira, com desdobramentos que prometem continuar gerando debates e análises.
Quais serão os próximos passos da deputada e como essa situação impactará sua carreira política? Só o tempo dirá.
Carla Zambelli na Europa: Saúde ou Estratégia Após Condenação e Polêmicas?
